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Solitude e Solidão da mulher negra: um olhar sobre a sua subjetividade desde a infância

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    Por: Marcela Lima e Julia Vilas Boas      Conversamos com cinco mulheres negras que residem em Pelotas sobre as suas experiências de solitude e de solidão. Com idades e realidades diferentes, elas falaram sobre seus sentimentos e perspectivas, nos conduzindo em um exercício de reflexão sobre a solitude e a solidão da mulher negra.      A você, que ama uma mulher negra, espero que reflita ao ler e ver esses relatos sobre como essa mulher por mais confiante, forte, decidida que pareça ser, desaba em inseguranças que começam na infância e vão se espalhando durante o resto da vida. Sentir-se sozinha, abandonada, rejeitada, preterida, é algo diário na vida das mulheres negras. Ser sozinha, dá margem a sentimentos ruins como o auto-ódio e a vontade de não socializar, não se abrir para as possibilidades de deixar alguém te escolher, caindo assim, mesmo sem saber, em reclusão e solitude. Solitude da mulher negra é quando ela imerge em si mesma, se recolhe e sana a solidão com seus própri