GAMP Feminista se alia com a Themis em curso para formar e educar mulheres sobre direitos civis
Pelas Estudantes de Jornalismo da UFPel - Clara Souza, Maria Eduarda Teixeira - Supervisão Professora Silvia Meirelles
GAMP Feminista se alia com a Themis em curso para formar e educar mulheres sobre direitos civis.
Nessa sexta-feira (06/10), se iniciou o novo curso Estadual de Promotoras Legais Populares que foi realizado pela associação Themis e possui parceria com o GAMP Feminista. Em Porto Alegre, ocorreu a aula inaugural do curso que pretende educar mulheres em temas sobre direitos da mulher, sistema de justiça e Estado sob uma ótica feminista.
Maria Lucy Grupelli, gampeana e uma das monitoras da turma atual, disse que foram “dois dias com aulas e conhecimento” e que o GAMP Feminista possui um grande papel de “ampliar a atuação e trabalhar com informação”.
Foram 50 mulheres de 7 municípios (Alvorada, Caxias do Sul, Passo Fundo, Pelotas, Canguçu, São Vitória do Palmar e São Lourenço do Sul) que já haviam tido contato com o feminismo e eram vistas como lideranças populares para fortalecer a rede de promotoras legais populares. Também foi procurado mulheres não brancas e que não possuíam Ensino Superior.
Uma das participantes, Sandra Soares Pereira, relata que “Participar desse curso está sendo uma das melhores atividades da minha vida” e diz estar empolgada, inclusive com “coração acelerado”. A professora afirma que irá usar todos os conhecimentos no curso como “aperfeiçoamento e aprendizagem”.
Rafaela Caporal, coordenadora da área de violência da Themis, conta que a organização em si trabalha com a metodologia de empoderamento legal desde 1993 e atualmente possui apoio do Ministério de Trabalho do Rio Grande do Sul e Fundo Global dos Direitos Humanos. O curso irá ocorrer toda semana e é online, as plataformas utilizadas são Zoom e WhatsApp.
As aulas inaugurais acabaram esse final de semana, mas o curso só termina em dezembro. Rafaela diz que já consegue ver animação nas participantes, “Elas sinalizaram muito isso, que estavam saindo cheias de esperança, expectativa, e vontade”. Afinal, depois que uma mulher conhece seus direitos, o mundo é todo dela.
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